Gente, eu AMO o Emílio Fraia e a Vanessa Bárbara.
"Acho que é dessas coisas idiotas que a gente mais se lembra -o que é muito triste, porque seria mil vezes melhor recordar o rosto de alguém importante, ou uma viagem perfeita. Mas não: a gente lembra de um certo dia em que comeu um pudim e depois assistiu tevê, ou do dia em que foi andar de bicicleta na rua e não aconteceu absolutamente nada de especial. Todo mundo se lembra de como, num dia muito claro, puxou a bicicleta pra cima dos degraus, direitinho, e sentiu no rosto aquele sol absurdo."
O blog do Emílio é o http://emiliofraia.blogspot.com/ e o da Vanessa http://www.hortifruti.org/
Conheci o Emílio na Flip do ano passado e desde sempre me impressionou a capacidade siamesa dele e da Vanessa de produzir narrativas tão fortes e arrebatadoras. Lembro que quando ele terminou a leitura - numa mesa onde estavam também o Michel Laub, a própria Vanessa e mais outros que eu não lembro; todos mediados pelo João Moreira Salles - eu fiquei tão passado que fiquei sufocado, tive que abrir uns dois botões da camisa e segurar na mão da Lulu, que ficou assustadíssima com a minha situação. Mas eu acho que literatura é isso, né, gente. Ou deixa a gente quase doente de tanto prazer ou repousa lá na estante e fica comendo poeira pelo resto da vida.
"Acho que é dessas coisas idiotas que a gente mais se lembra -o que é muito triste, porque seria mil vezes melhor recordar o rosto de alguém importante, ou uma viagem perfeita. Mas não: a gente lembra de um certo dia em que comeu um pudim e depois assistiu tevê, ou do dia em que foi andar de bicicleta na rua e não aconteceu absolutamente nada de especial. Todo mundo se lembra de como, num dia muito claro, puxou a bicicleta pra cima dos degraus, direitinho, e sentiu no rosto aquele sol absurdo."
O blog do Emílio é o http://emiliofraia.blogspot.com/ e o da Vanessa http://www.hortifruti.org/
Conheci o Emílio na Flip do ano passado e desde sempre me impressionou a capacidade siamesa dele e da Vanessa de produzir narrativas tão fortes e arrebatadoras. Lembro que quando ele terminou a leitura - numa mesa onde estavam também o Michel Laub, a própria Vanessa e mais outros que eu não lembro; todos mediados pelo João Moreira Salles - eu fiquei tão passado que fiquei sufocado, tive que abrir uns dois botões da camisa e segurar na mão da Lulu, que ficou assustadíssima com a minha situação. Mas eu acho que literatura é isso, né, gente. Ou deixa a gente quase doente de tanto prazer ou repousa lá na estante e fica comendo poeira pelo resto da vida.
O primeiro romance da dupla chama "O verão do Chibo"